Os primeiros jesuítas chegaram ao Brasil em março de 1549, junto com Tome de Souza, o primeiro governador geral. Comandados pelo padre Manuel da Nóbrega, edificaram a primeira escola elementar, em Salvador. Tinha como mestre o irmão Vicente Rodrigues, que tornou-se o primeiro professor nos moldes europeus aos 21 anos e durante mais de 50 anos dedicou-se a missão de ensinar e propagar a fé religiosa.
O missionário mais conhecido e talvez mais atuante foi o padre José de Anchieta (vocês em algum momento já devem ter ouvido falar), tornou-se mestre-escola de Colégio de Piratininga. Foi também missionário em São Vicente, onde escreveu os "poemas à virgem Maria" na areia. Atuando sua missão religiosa no Rio de Janeiro e Espírito Santo.
No Brasil, os jesuítas se dedicaram a pregação da fé católica e ao trabalho educativo. Perceberam que não seria possível converter os índios a uma religião, se não junto com a educação, ensinando-lhes a ler e escrever. De Salvador, a obra se estendeu para o sul, compostos por cinco escolas elementar: Porto seguro, São Vicente, Ilhéus, São Paulo de Piratininga e Espírito Santo. E três colégios: Pernambuco, Rio de Janeiro e Bahia.
Com o descobrimento do Brasil os índios ficaram à mercê de alguns interesses, como dos missionários jesuítas queriam converte-los ao cristianismo e valores europeus. Os jesuítas santão pensaram em desvincular os índios dos interesses dos colonizadores, por isso criaram as missões no interior do território. Nessas missões além de serem catequizados, são orientados a trabalho agrícola, para uma fonte de renda aos jesuítas.
Os jesuítas permaneceram, como mentores da educação brasileira durante 210 anos, até 1759, quando foram expulsos de todas as colônias portuguesas por decisão do Marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho. Nesse momento de expulsão os jesuítas possuíam 25 residências, 36 missões, e 17 colégios, além de casas da companhia de Jesus.
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